25 junho 2007

Xamanismo: uma filosofia cheia de vida


Xamã Urarina, 1988



Imagem que revela visões de um xamã

Não tem espaço temporal nem espacial de nascença. Sabe-se que é adoptado e cultivado pelos povos árticos e asiáticos. No xamanismo todos os elementos naturais têm vida, uma vez que aqui se encontra, uma profunda veneração e respeito pelas forças da natureza. O xamã, palavra originária da tribo siberiana dos Tugus é o sacerdote desta filosofia, podendo adoptar a forma de homem ou de mulher. Não existe, assim, uma inclinação de superioridade para nenhum dos sexos. Tanto um como outra se pode tornar no/a "líder da tribo". O xamã é a pessoa que entra em transe durante rituais xamânicos, onde são manifestados poderes sobrenaturais invocando, em simultâneo, os espíritos da natureza. Ayahuasca é a planta frequentemente consumida por uma xamã, a qual o eleva a realidades ascendentes. O tambor é algo essencial e utilizado durante estes ritos. O som que daí emerge funciona como "porta aberta" para outro cosmos ou realidades perceptíveis por uma sensibilidade e abertura humana únicas.
É essencialmente um conceito filosófico de vida que busca no autoconhecimento de cada um, o equilibrio do ser. Para os mais curiosos e interessados por este tipo de religião, os livros do brasileiro Carlos Castanede ou o filme Blueberry, exemplificam muito bem, a verdadeira essência do xamanismo.

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