26 junho 2007

Teatro - Quando o inverno chegar...


De 7 a 30 de Junho

Quarta a Domingo - ás 21h

Encenação: Marcos Monteiro

Interpretação: Beatriz Batarda, Dinarte Branco, Gonçalo Waddington, Nuno Lopes.

Texto: José Luis Peixoto



"Não se deve ter vergonha da memória de se ter sido feliz por momentos"

"A felicidade, como o Amor, só é ridicula quando vista de fora"


José Luis Peixoto - "Uma casa na escuridão"

25 junho 2007

Xamanismo: uma filosofia cheia de vida


Xamã Urarina, 1988



Imagem que revela visões de um xamã

Não tem espaço temporal nem espacial de nascença. Sabe-se que é adoptado e cultivado pelos povos árticos e asiáticos. No xamanismo todos os elementos naturais têm vida, uma vez que aqui se encontra, uma profunda veneração e respeito pelas forças da natureza. O xamã, palavra originária da tribo siberiana dos Tugus é o sacerdote desta filosofia, podendo adoptar a forma de homem ou de mulher. Não existe, assim, uma inclinação de superioridade para nenhum dos sexos. Tanto um como outra se pode tornar no/a "líder da tribo". O xamã é a pessoa que entra em transe durante rituais xamânicos, onde são manifestados poderes sobrenaturais invocando, em simultâneo, os espíritos da natureza. Ayahuasca é a planta frequentemente consumida por uma xamã, a qual o eleva a realidades ascendentes. O tambor é algo essencial e utilizado durante estes ritos. O som que daí emerge funciona como "porta aberta" para outro cosmos ou realidades perceptíveis por uma sensibilidade e abertura humana únicas.
É essencialmente um conceito filosófico de vida que busca no autoconhecimento de cada um, o equilibrio do ser. Para os mais curiosos e interessados por este tipo de religião, os livros do brasileiro Carlos Castanede ou o filme Blueberry, exemplificam muito bem, a verdadeira essência do xamanismo.

Museu Colecção Berardo


Andy Warhol


Lisboa entra a partir de hoje numa nova fase cultural. O CCB orgulha-se de receber a vasta colecção de Joe Berardo, agora em forma de museu. Muitas são as obras de prestigiados artistas plásticos, internacionais e nacionais, que dão um novo ar de contemporaneidade à capital. De Picasso a Vieira da Silva, de Andy Warhol a Paula Rego a heterogeneidade domina o museu. Segundo Sócrates, "Com este museu, o país fica mais rico e Lisboa uma cidade melhor. Antes, o roteiro da arte contemporânea acabava em Madrid. A partir de hoje, começa aqui".
O Museu nasce hoje e manter-se-á até 2016. Um projecto que foi acordado já no ano passado. Serão 24h cheias de arte e de convidados de renome. Até às 21h de terça-feira visitar o novo espaço artistico lisboeta não custa nada.

Pride Gay Lisboa 2007

Vamos põr os preconceitos de lado. Abrir a mente à mudança, e aceitar que cada um tem direito de optar, pela filosofia de vida que mais o faz feliz. Fechar os olhos ou discriminar não é, nem nunca será, a solução.
Muito pelo contrário. É permanentemente um enorme e grave problema social e humano. Apoiar e promover a igualdade está na consciencia e nas mãos de cada um.


16 junho 2007

Vai uma festinha de Reggae?!...

As boas vibrações regressam à invicta esta noite, para trazer uma lufada de Paz e Amor aos portuenses. Dispensam-se as formalidades e a "roupinha" politicamente correcta. Exigem-se boas energias e um ambiente descontraído, onde socialmente se possa criar um clima de partilha e de muita União. Convoca-se a comunidade Rastafarai e exalta-se Jah, para o momento ser ainda mais intenso e verdadeiro.Grandes grupos de reggae vão por ali passar e deixar a sua mensagem. Gentleman é o "lendário" da noite. Não percam... eu infelizmente não poderei ir :(

12 junho 2007


"Volando me voy como un pájaro perdido al papá,
Volando me voy como un pájaro perdido à mamá!"

...Terrakota...


O receio de sair debaixo da saia da mãe, e encarar o mundo lá fora.
O sentimento de que somos tão pequeninos, no gigantesco cosmos.
O rumo perdido.
O caminho que nunca mais encontramos.
As doces palavras proferidas por Terrakota e que designam claramente, o sentimento de inadaptação ao mundo.
Ou quem sabe, o receio de encontrarmos essa mesma inadaptação, em nós mesmos!

11 junho 2007

Matisyahu Alive no Oeiras


Inesquecível! Vibrante! Aconselhável! Poderia passar todo o post a escrever adjectivos que caracterizam, do meu ponto de vista, o concerto de Matisyahu.
A forma como envolveu o público português na sua melodia, com ramificações judaicas, foi memorável. E nós estamos de parabéns, pela forma calorosa como o acolhemos, mais uma vez por cá.
O brilho que sobressaíu dos seus olhos, e a energia positiva que reciprocamente emergia do recinto do Oeiras é indescritivel... e somente perceptivel por quem lá esteve. King without a crown foi sem sombra de dúvida, o climax do concerto e o momento mais aguardado pelos fãs.
E quem diria que minutos mais tarde Da Weasel juntaria o hip-hop que faz, à vertente reggae de Matisyahu, unindo num mesmo cenário duplos revolucionários com pontos de vista algo distintos, mas docemente conjugados.
Os tugas puseram mais uma vez o público em alvoroço. Desde a lendária "Tas na Boa" até à actual "Dialectos de Ternura" os Da Weasel continuam a justificar, porque em todos os concertos continuam a ter legiões que os seguem, e não se cansam de os ver e ouvir.